sexta-feira, 9 de maio de 2014

Frust(inspi)ração

Como diria um professor meu: "Curioso...".

É curioso o modo como os sentimentos que nos levam a explorar as escalas acinzentadas do mundo melancólico são capazes de nos presentear, certas vezes, com a possibilidade de expressar o que é visto e sentido quando se está lá. Acho que pode-se até chamar de mundo realista, esse tal "mundo melancólico". Frustrar-se diariamente com a realidade das coisas acaba fazendo alguns de nós cair no mundo desses sentimentos pouco agradáveis. Essas frustrações são consequência de vivermos por aqui nesse planetinha azul chamado Terra, interagindo com bichinhos denominados cientificamente como Homo sapiens.
"Humano (conhecido taxonomicamente como Homo sapiens, do latim "homem sábio", e também chamado de pessoa, gente ou homem)".
Parece até bonito, quando se lê o artigo da Wikipédia. Mas o artigo não fala o porquê de certos Homo sapiens tratarem seus semelhantes de forma escrota, às vezes. E nem dizem a razão de alguns serem capazes de matar seus próximos por motivos completamente chulos.

Anyway, o tema do qual eu queria tratar é o seguinte: Por que que, quando se está imerso nesse "mundo melancólico/realista", a inspiração se sente mais à vontade para se achegar, tomar uma xícara de chá e até possibilitar-nos produzir conteúdo artístico? E olha que esse processo criativo na maioria das vezes se torna bastante fluido. Oh, como é gostoso ouvir a inspiração bater à sua porta... Colocar todas as ideias para fora da cabeça é como uma masturbação que dura horas. E quando você termina, é uma daquelas gozadas maravilhosas, que acontecem só às vezes. Todo processo de criação costuma ser assim, mas quando a inspiração vem sozinha querendo te ver, é ainda melhor.
Mas a pergunta é: por que a facilidade de aparecer justamente nos momentos em que se está reflexivo e/ou puto a respeito das coisas ruins da vida? Bom, let's teorizar. Não sei se todos os sentimentos que estão super concentrados durante um certo período de tempo geram essa inspiração. Nunca me ocorreu em momentos de felicidade. Acredito que os sentimentos se dividem em dois grandes grupos: positivos e negativos. Os sentimentos negativos geralmente lhe deixam mais reflexivo, gerando muitas perguntas e algumas respostas, que geram outras perguntas e por aí vai. Quando você está feliz, você simplesmente está curtindo o momento e não fica parando para pensar em coisas como "ei, por que raios eu estou feliz?", afinal, não quer cortar a vibe de algo tão bom que vai acabar em algum tempo - geralmente um tempo curto.
Mas será o estado reflexivo a condição ideal para a criatividade florescer com maior facilidade? Bem, nós sabemos que isso não é regra, portanto, é difícil afirmar a máxima como veredicto.

Uma outra característica em comum a respeito desse grupo de "sentimentos negativos" é aquela bem óbvia e a melhor percebida, certamente: deixar-nos melancólicos e/ou tristes. Esses sentimentos fazem parte do conjunto de emoções que nos confere um estado de sensibilidade, e talvez, fraqueza.
Será a sensibilidade exacerbada dessa condição a responsável por tornar-nos mais atentos a o que pode vir a ser "matéria prima" para alguma produção artística? Talvez... Mas a fonte deste material não é externa. É interna. E mais: a fonte é exatamente esse mix de sentimentos negativos que lhe perturbam naquele determinado momento.

Irei deixar apenas a indagação pairando no ar, por ora. É uma questão complicadinha e a minha inspiração decidiu ir embora, ainda por cima. Espero que ela não tenha achado a minha companhia chata. Bem, com a frequência em que ela aparece por aqui, ela só deve curtir vir quando não tem absolutamente mais nada de interessante pra fazer, mesmo...

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Darara



Well, I'll tell you a story of whiskey and mystics and men.


Relembrar de músicas que você gosta muito mas não escutava há tempos é demais.
É tipo encontrar um dinheiro que você tinha esquecido, perdido nas suas coisas.
Só que um pouco menos bom...